Os riscos de contratar seguros que cobrem apenas perda total

Ao contratar um seguro automotivo, muitas pessoas optam por apólices mais baratas que cobrem apenas a perda total do veículo, seja por colisão, roubo ou incêndio. No entanto, essa economia imediata pode sair cara em situações cotidianas. Entenda os principais riscos de excluir a cobertura de danos parciais:

1. Despesas elevadas em acidentes comuns

A maioria dos acidentes de trânsito não resulta em perda total. Batidas leves ou moderadas são mais frequentes e podem gerar altos custos com reparos, mesmo sem a destruição completa do veículo. Sem a cobertura de danos parciais, o segurado precisará pagar tudo do próprio bolso.

2. Prejuízos com terceiros

Se você causar um acidente e não tiver cobertura para danos parciais nem cobertura para terceiros (RCF-V), poderá ser responsabilizado judicialmente e arcar com os custos de reparo dos outros veículos envolvidos – o que pode superar o valor economizado na contratação do seguro.

3. Insegurança financeira

Imagine sofrer um pequeno acidente e precisar pagar R$ 5.000,00 em reparos. Sem cobertura para danos parciais, esse valor terá que sair do seu orçamento. Um seguro completo, embora mais caro, funciona como proteção patrimonial, preservando sua tranquilidade em momentos inesperados.

4. Sensação de falsa segurança

Muitos motoristas acreditam estar protegidos por terem um seguro ativo, mas, ao deixarem de fora a cobertura para danos parciais, não percebem que estão vulneráveis na maioria das situações reais. Só descobrem isso no pior momento: quando precisam usar o seguro e percebem que ele não cobre quase nada.

Conclusão

Contratar um seguro apenas para perda total pode parecer uma boa ideia para economizar, mas é uma aposta arriscada. Os danos parciais são muito mais comuns e podem gerar prejuízos significativos. Avalie bem antes de escolher sua apólice. Um seguro mais completo pode representar mais segurança, tranquilidade e economia a longo prazo.